13 jul 2022 | Cultura

A escola é um local que marca a infância e adolescência para toda a vida. Momentos vividos neste período são carregados na lembrança pela eternidade e  muitos não perdem a nostalgia de revisitar o passado.

Alguns colégios que funcionaram por décadas e marcaram gerações em Fortaleza já não existem mais, porém são lembrados pela excelência do ensino que proporcionaram e por todos os momentos de aprendizados. Relembre abaixo algumas escolas que marcaram época:

Colégio Cearense do Sagrado Coração

“Ex-aluno sim, ex-marista nunca” é uma declaração comum entre os que passaram pelos bancos do Colégio Cearense do Sagrado Coração nos mais de 90 anos em que funcionou, no Centro de Fortaleza.

O Marista Cearense foi fundado em quatro de janeiro de 1913 pelos padres Missael Gomes, José Quinderé e Climério Chaves. Em 1916, os Irmãos Maristas (congregação católica) assumem o Colégio com o lema do Padre Marcelino Champagnat (1789 -1840) para a educação: “Formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”. Referência em educação e formador de diversos intelectuais, o Colégio foi uma organização de referência na cidade de Fortaleza até encerrar suas atividades, em 2007.

No dia 27 de agosto, haverá um grande encontro de ex-alunos maristas do Ceará, o Conframarista, que busca reviver, por algumas horas, a vida escolar no prédio tombado, tanto pelo município de Fortaleza como pelo patrimônio estadual. No local, haverá memorial de fotos e objetos que ajudam a contar mais de um século de história. Até a lendária Águia Azul, que marcou as festas das turmas de 1993 a 1996, terá formação especial para a confraternização.

Colégio GEO

Referência na educação privada cearense até o início dos anos 2000, o local fechou alegando motivos de incapacidade financeira e administrativa. Com unidades espalhadas pela capital e em cidades do interior do Estado, a rede GEO possuía estrutura de clube e ofertava  diversas atividades extracurriculares. O prédio que funcionava a unidade Dunas, hoje é local da Faculdade Fanor.

Colégio Júlia Jorge

Inaugurado no dia 24 de junho de 1966, , a instituição funcionava em um prédio localizado na esquina das ruas General Piragibe com a Azevedo Bolão. Pertencente a rede cenecista, o Júlia Jorge foi a uma boa opção para moradores dos bairros da Parquelândia, Parque Araxá, Monte Castelo e redondezas. O colégio encerrou as atividades no ano de 2007. O prédio foi vendido a uma imobiliária. Em seguida o imóvel foi demolido e no local foram construídos edifícios residenciais.

Colégio das Doroteias

Créditos: reprodução/internet.

O Colégio Nossa Senhora do Sagrado Coração das Irmãs Doroteias começou a funcionar em 1915, em um edifício na Avenida Visconde do Rio Branco. A escola era dirigida pelas Irmãs da Congregação de Santa Doroteias e foi responsável pela formação de grande número de jovens da elite fortalezense.

Encerrou as atividades no início dos anos 2000, vencido pelas dificuldades enfrentadas por quase todos os estabelecimentos de ensino dirigidos por ordens religiosas.  Hoje, o prédio abriga o Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau).

Colégio Irmã Maria Montenegro

Com 37 anos de atividades, o Colégio Irmã Maria iniciou suas atividades em 1981 e em pouco tempo, a sede na Rua Pinho Pessoa ficou pequena para o número de alunos, construindo então o anexo I na Rua Idelfonso Albano e, posteriormente, uma nova sede no bairro Água Fria. O encerramento aconteceu em 2018 por razões econômicas e, atualmente, o Antares opera a sede da Aldeota.

Colégio Evolutivo

Em 1980, surge o Colégio Positivo, que passou a ser Colégio Evolutivo, em 1992. Chegou a ter nove sedes em Fortaleza e 15 mil alunos. O fim das atividades aconteceu em 2012, quando o presidente da organização, professor George da Justa Feijão, fez o anúncio via redes sociais. Uma característica da instituição era a concessão de bolsas de estudo.

Colégio Stella Maris

Fundado em 1952, o respeitado colégio foi responsável pela educação de vários membros da elite da sociedade cearense. O encerramento de suas atividades fechou a sede na Rua Antônio Justa e o prédio demolido.

(Com informações do site Fortaleza em Fotos)