Talvez você já possa ter visto essa sigla por aí ou não, mas que o ESG (Environmental, Social and Governance), em português Meio Ambiente, Social e Governança, tem mudado o capitalismo para melhor, isso é fato. O ESG surgiu no mercado financeira para medir o impacto causado pelas ações de sustentabilidade nos resultados das empresas.
A sigla apareceu pela primeira em 2004, vinda de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), ligada à ONU, cujo objetivo é convencer empresários sobre investimentos sustentáveis.
A adoção do ESG por meio das empresas se dá por conta de uma nova visão que se faz necessária em todo mundo: o cuidado do meio ambiente. Para além de se preocupar somente com lucros e crescimento, as empresas possuem, nos dias de hoje, um papel para a sociedade muito mais amplo.
O que até certo tempo atrás – sustentabilidade – não era de responsabilidade das empresas, hoje é intrínseco a elas. Seja por pressão da sociedade ou do governo, as empresas tomaram para si a responsabilidade para um mundo melhor.
Mudanças climáticas
Um dos fatores que tem impulsionado o crescimento do ESG são as mudanças climáticas que o mundo vem sofrendo ultimamente. Como forma de barrar o aquecimento global, as empresas devem se unir e reduzir as emissões de carbono em 45%. A meta é estipulada até o ano de 2030.
Nos próximos anos é esperada novas regulações e os maiores emissores vão ter que investir em novos processos mais sustentáveis. Caso resistam, correm o risco de perder espaço para produtos e processos menos poluentes.
Portanto, o ESG se tornou essencial para as empresas já que geram um impacto positivo na sociedade e, então, ajudam a reduzir os riscos, melhorar o relacionamento com clientes, fornecedores e as comunidades.