Cuidar dos cabelos faz parte da rotina da maioria das pessoas. Para além da necessidade, a vaidade conta muito para quem busca estar com os fios saudáveis e bonitos. Contudo, a perda de cabelo atinge milhões de pessoas no Brasil. Conforme a Sociedade Brasileira de Cabelo, são 42 milhões de brasileiros que sofrem de alopecia. O levantamento mostra ainda que muitas dessas pessoas são jovens de 20 a 25 anos.
Alopecia é o nome dado paraa a perda de cabelo, seja parcial ou total. Essa patologia se divide em diversos tipos, sendo as mais comuns: areata, seborreica, eflúvio, traumática e androgenética.
O primeiro tipo, chamado areata, está ligado a problemas autoimunes e/ou emocionais, causando pequenas falhas circulares em uma ou mais partes da cabeça. Já a alopecia seborreica é causada por dermatite no couro cabeludo, causando o surgimento de manchas descamativas e avermelhadas na pele.
O que mais confunde as pessoas, no entanto, geralmente é o eflúvio, que apresenta um momento em que a queda de cabelo aumenta por um curto período de tempo, mesmo quando os fios estão em fase de crescimento. O
tipo traumático possui um nome autoexplicativo, já que a queda ocorre de forma mais agressiva, devido a um trauma. Estes traumas podem ser causados por lesões físicas ou químicas, fazendo com que os fios não cresçam no lugar afetado.
Existe, ainda, a androgenética, mais conhecida como calvície hereditária, é a queda de cabelos geneticamente pré-determinada, causada por fatores endócrinos. Seu início acarreta o afinamento progressivo dos fios, até que as falhas se tornam evidentes, caracterizando a calvície. Pode afetar tanto homens quanto mulheres, sendo visível de forma diferentes: nelas, o afinamento do fio acontece de forma mais difusa e/ou na parte frontal; enquanto nos homens, os indícios são mais intensos no topo da cabeça.