Com repertório que vai de clássicos de Villa-Lobos ao pop de Michael Jackson, passando pelo fenômeno infantil Mundo Bita, o espetáculo estreia no Qualistage, em 1º de julho, com transmissão ao vivo em streaming 360º e online no YouTube
Pela primeira vez no Brasil, uma orquestra vai apresentar um espetáculo imersivo e totalmente disruptivo, em que os sons dos instrumentos ganham vida em tempo real em um universo digital paralelo, a partir de projeções em realidade aumentada, live performance de tilt brush com realidade virtual e videomapping.
O “Concerto Imersivo”, projeto original da Orquestra Petrobras Sinfônica, será apresentado no dia 1º de julho (sexta-feira), às 21h30, no palco do Qualistage, na Barra da Tijuca, sob a regência do maestro Felipe Prazeres, que estará presente em avatar. O concerto terá streaming 360º ao vivo e será transmitido online no YouTube, possibilitando ao público de casa como também o da plateia, ampliar ainda mais as interações sensoriais.
A inovação tecnológica estará presente do início ao fim com múltiplas intervenções assinadas pelo Studio XR. Para começar, a abertura do primeiro concerto imersivo do país acontecerá com o maestro Felipe Prazeres dando boas-vindas ao público na forma de um avatar, em uma animação de realidade aumentada, com efeitos de luz e projeção mapeada ao fundo.
Em seguida, para cada música haverá uma imersão diferente. Projeções durante todo o concerto vão intensificar a imersão e experiência do público. Execuções mais graves ou agudas vindas dos instrumentos da orquestra poderão ativar ou controlar as animações, e algumas serão produzidas até como jogos, com botões de ação. “Criaremos um storytelling visual para algumas músicas, e intervenções visuais para outras. O público que assistirá pelo streaming terá a sensação holográfica de que os elementos são reais e estão lá. Já a plateia presente poderá contar com a exibição desse conteúdo em telões”, explica Flavio Mayerhofer, da Studio XR.
Outro destaque será a live performance da artista multimídia Vanessa Rosa, que usará óculos de realidade virtual e fará criações a partir dos controles que terá nas mãos. “A ideia é esculpir em 3D o que o público estiver ouvindo naquele momento. Irei desenhar personagens e cenários em tempo real. Vai ser um desafio muito lúdico e divertido. É novidade total”, diz Vanessa, que vem trabalhando com projetos que mesclam arte e experimentos tecnológicos na América do Sul e do Norte, Europa, África e Ásia.