Mais uma superlua poderá ser observada no céu de todo o Brasil nesta quinta-feira (11), caso as condições climáticas forem favoráveis. Essa será a terceira e última superlua do ano. Na prática significa que a Lua aparecerá maior e mais brilhante do que o normal, já que ela estará próxima ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita.
Esta superlua de agosto é conhecida como “Superlua de esturjão”. O nome está relacionado à época em que o peixe é encontrado em bastante quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos.
A Nasa explica que para a aproximação do nosso satélite natural ser considerada uma superlua, é preciso que uma lua nova ou uma lua cheia esteja acima do limite de 90% do perigeu.
“Como não podemos ver superluas novas (exceto quando a Lua passa na frente do Sol e causa um eclipse), o que chama a atenção do público são as superluas cheias, pois são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano”, diz a agência.
Para avistar a superlua, não é preciso usar nenhum equipamento especial. Basta que as condições climáticas estejam favoráveis, sem nuvens. Uma sugestão é olhar para o céu logo após a Lua surgir, horário que varia dependendo da sua região e fuso horário.
Nessa mesma semana da Superlua de Esturjão, a chuva de meteoros Perseidas, que acontece todos os anos, alcançará seu pico nos dias 12 e 13 de agosto.
Segundo a Nasa, observadores no hemisfério norte poderão ver o fenômeno, que geralmente resulta em 50 a 100 “estrelas cadentes” (meteoros) por hora no seu auge. Esse ano, porém, justamente por causa da Lua, a chuva de meteoros terá sua intensidade reduzida, com a expectativa de no máximo 20 a cada hora. Isso ocorre porque o brilho da lua cheia, que ocorre até o próximo sábado (13), ofuscará a visão de espectadores.